12. LUNA
Célio estava completamente raivoso e não sei explicar o motivo de tanto ódio no seu coração. Depois da noite de hoje, percebi que ele não gosta de mim, e se arrependeu de ter me levado como sua acompanhante.
Durante o caminho para casa, segurei o troféu que ele não quis saber e ainda dói as palavras que proferiu contra mim. As lágrimas descem e enxugo uma a uma.
— Chegamos, senhorita!
— Obrigada, Carlos. Tenha uma ótima noite.
— Igualmente, senhorita.
Desço do carro agradecendo, e ele vai embora quando entro na minha casa.
Vou imediatamente ver a minha pequena Elisa que dorme como um anjo no seu quarto, já minha tia dorme na sua cama, ao lado do berço. Elas não sabem o inferno que estou passando, já que quero muito poupá-las de todo o sofrimento do mundo.
Ao chegar no meu quarto, choro copiosamente sentada no chão, onde me permito derramar toda lágrima que segurei durante a festa.
***
Acordo bem cedo com o barulho da Elisa, que já está acordada. Me levanto, vou até o s