Nebraska sentiu o beta se aproximando dela e, por reflexo, recuou o máximo que suas pernas doloridas permitiram. A silhueta não era tão grande como a do alfa, mas era maior do que a de qualquer um dos seus filhos.
Siran observou a loba deitada no chão, de guarda. Tinha de admitir que eram poucos os que lhe faziam frente. A sua posição de beta não tinha surgido de um dia para o outro e não se solidificava por gosto. Ela conhecia a sua reação nos outros e recebia repreensões de Hades por isso.
Ele aproximou-se da ómega e inclinou-se, pondo um braço à volta dela e o outro debaixo das pernas, carregando-a. Nebraska ficou imóvel e rígida. De perto agora, o cheiro do lobo dominante era pungente e ela não fez nada para escondê-lo, exigindo que seu corpo se submetesse a ele.
O beta não disse nada, nem sequer olhou para ela. Com elas nos braços, virou-se e dirigiu-se a uma porta que abriu com um pontapé.
A cor branca e uniforme do local, juntamente com o vapor que lhe fazia estremecer a pe