O que acontece na casa de banho, fica lá....
Nebraska tentou focar a silhueta do prato de pedaços de carne e frutas de dar água na boca com desconfiança. Se havia uma coisa que ela tinha aprendido nos seus anos de cativeiro, era não aceitar comida a não ser que soubesse de onde vinha. Nem uma, nem duas vezes, a sua comida tinha sido drogada para a pôr no cio e forçá-la a ter crias. Como se costuma dizer, à terceira vez era de vez, e depois da segunda vez ela recusou-se a comer.
Foi então que vieram as dolorosas injecções, que lhe deixaram marcas no pescoço. Quando Rudoc queria alguma coisa, era difícil não a conseguir.
Vamos ter de o cortar,- a voz de Sara atrás dela tirou-a dos seus pensamentos.
-O quê?
-Temos de o cortar, o teu cabelo está tão emaranhado que não há maneira de o pentear.
Faz o que quiseres,- disse-lhe Nebraska, sem se importar. Ela sempre o usou um pouco comprido, e não ia ficar deprimida só porque o tinha cortado, tinha coisas mais importantes em que pensar.
Sentiu a loba sair do quarto e regressar passa