37. As the world caves in

Catarina Marchetti

Exausta após um longo dia de trabalho, cheguei em casa ansiosa por um momento relaxante. Enquanto me despia, a campainha tocou, surpreendendo-me. Ao abrir a porta, deparei-me com Dante, com um sorriso nos lábios.

— Oi, Catarina. Posso entrar?

Ainda surpresa, concordei, deixando-o entrar. E começou a me arrumar para tomar banho.

— Desculpe a bagunça, Dante. Não estava esperando visita.

— Sem problemas.

— Vou tomar um banho rapidinho, e já volto, está bem?

— Claro, sem pressa. Eu espero.

Enquanto me dirigia ao banheiro, Dante me seguiu casualmente. Liguei o chuveiro e comecei a relaxar sob a água quente quando, de repente, ele entrou no banheiro e se sentou na poltrona próxima à penteadeira. O box de vidro do banheiro permitia que nos olhássemos sem nenhum obstáculo. Eu não sabia se continuava o banho, se saia ou se mandava ele sair, mas decidi não mostrar que estava envergonhada com o grau de intimidade ali.

— Espero não estar invadindo seu espaço, Catarina. — ele me
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