Resmungo ao sentir meu corpo sendo chacoalhado, isso me faz acordar mais uma vez. A diferença é que agora não estamos mais no avião e sim no carro. Isaac tem uma paixão absurda por me carregar enquanto durmo, mas não vou reclamar, pois me sinto uma princesinha e gosto desse cuidado.
— Estamos chegando! — Escuto a voz do homem. Faço careta, mas me remexo no banco para acordar mesmo.
— Finalmente, não aguentava mais ficar longe de casa. — Abro os olhos e vejo um sorriso no rosto dele. — Não da sua casa como minha. — Trato de corrigir logo. — Saudades de casa, no sentido aqui da cidade, meu país, lar...
— Tudo bem, eu entendi. — Levanta as mãos. — Não disse nada.
— Mas pensou. — Me sento normalmente, olhando ao redor e vendo que os meninos ainda estão dormindo. O carro adentra a propriedade de Isaac. — Não irei morar com você, sabe disso, não é? Não agora, pelo menos. Preciso de espaço.
— De acordo, capitã. Você ordena, eu obedeço. — Reviro os olhos, mas acho fofo. — Minha casa é sua cas