(Esmen)
— Não me solte! — abri os olhos imediatamente, temendo que ele deixasse minhas pernas caírem.
— Estava fazendo isso apenas para não acordá-la, mas já que despertou… — ele me colocou no chão.
— Eu não quero! — fiz cara feia para ele, ainda pendurada em seu pescoço, o obrigando a ficar inclinado na minha direção, com o rosto próximo ao meu.
Seus olhos pareciam brilhar com a luz das velas do corredor. Seus cabelos negros caíam dos lados do rosto, e sua típica roupa de dormir tinha um casaco negro por cima.
“Ele veio me procurar porque não me encontrou no quarto?” Meu rosto esquentou.
— Vamos caminhar agora. — ele colocou as mãos nos meus pulsos, com a intenção de tirá-las do seu pescoço.
— Não faça isso! — pedi, apertando minhas mãos até na sua roupa, parecia uma criança mimada.
Notando suas feições sérias, percebi que ele queria me castigar por alguma coisa. Então algo brilhou na minha mente.
— Isso é porque saí para a oficina do ferreiro?
— Anda bem afeiçoada a ele. A