O calor do toque de Liam em sua mão agiu como um catalisador.
— Se eles tentarem algo... — a voz de Olívia era baixa, medida, desprovida de qualquer emoção real, como se a capacidade de se ferir tivesse sido cauterizada.
— Você não se importa? E se eu causar alguma confusão? Ou... prejuízo?
Liam soltou uma risada baixa e rouca, um som que raramente alcançava o público, e seus lábios finos se curvaram em um sorriso que continha mais vingança do que humor. Ele achava a nova faceta dela, essa frieza repentina e calculista, absolutamente fascinante.
— Sim, é claro que não! — ele respondeu, com um entusiasmo contido, mas palpável. Seus olhos gélidos brilhavam com diversão.
— Você é a minha esposa e pode fazer o que quiser.
Olívia respirou fundo como se precisasse se encher de coragem, seus olhos tinham um brilho incerto, mas estavam vívidos.
- O modo como você colocou Sayuri no lugar dela foi... extremamente divertido. Eu te dou permissão total para agir assim sempre que