— Podemos falar disso em outro momento? — O homem foi cauteloso.
— Mas como vou saber se é confiável? — Inês ficou receosa.
— Confiando, como confiou em algum momento quando entrou nesse carro. — ligou o motor novamente, saindo do acostamento.
No rosto da jovem estampava-se a desconfiança em relação ao estrangeiro, fazendo-o falar novamente, mesmo sem olhar na direção dela.
— Já estamos juntos dentro desse carro há alguns minutos, tudo que pode fazer de agora em diante é confiar nesse estranho. Só não me julgue por não ser um cidadão desse país! — ele pediu com um sorriso tímido.
Inês apertou os lábios, evitando falar bobagens. Algumas passaram por sua mente, mas se as pronunciasse, poderia muito bem o insultá-lo.
— Então isso significa que , por hora, devo agradecê-lo. — ela tentou transmitir mais calma e segurança.
— Isso não é o que espero, mas se for o que deseja… Não sou alguém que recusa algo.
“Não seria prudente perguntar sobre isso.” pensou com um certo rubor ganhand