Capítulo 62 Inês sempre enfrenta.
Novamente passou pela porta um Zyan enraivecido, com o rosto meio inchado. Desta vez, encontrou a esposa da mesma forma, o esperando com uma carranca.
— Não consigo entender onde quer chegar com essas atitudes. — ela tinha os braços cruzados.
— Inês, apenas me deixe em paz! — falou entre dentes.
— Eu não posso, não quando casou-se comigo apenas para me expor ao ridículo. Fazendo isso desde as primeiras horas do nosso casamento. — relembrou a vergonha passada quando descobriu junto de todos sobre sua usurpação.
O homem se aproximou dela com sangue nos olhos.
— E você em? Por quê casou comigo? Oras, ambição. — jogou-lhe na cara.
— Você não tem o poder que dizia ter. — não se rebaixou ou intimidou-se com a aproximação do marido.
— Você é suja, Inês. — viu a jovem apertar os lábios e as mãos, machucando as palmas com suas unhas.
— Você armou para sua irmã apenas para ter o que não poderia, para me amaldiçoar a viver contigo.
— Amaldiçoar? Preferia viver com alguém que não te valo