Haviam se passado outros corridos dias para Zyan, agora ele se via preso em um dilema angustiante de si mesmo, e prestes a enforcar-se em um casamento que para ele era puro negócio, mas que a noiva queria tornar um relacionamento amoroso.
— Que droga estou disposto a usar para continuar com isso? — tentava afrouxar a gravata borboleta do pescoço ao invés de apertá-la mais um pouco para concluir seu traje recém-comprado para servir de noivo perfeito diante da alta sociedade da Arábia Saudita.
Não tinha certeza se passaria os dias usando algum tipo de medicamento para aturar a mulher ou se precisaria apenas de máscaras de fingimento.
O reflexo no espelho grande, o qual ele estava parado a frente o encarava projetando uma carranca pouco aceita para um noivo com os pés no altar.
“Por quê não prendi Malika em um casamento adiantado antes daquela m*****a palestra naquele hotel?”
Ainda remoía o passado de forma vergonhosa para si mesmo sempre no início de um novo dia, assim seguia o resto