— Agora vai dizer que não gostou. — estava sentindo-se um cafajeste ao dizer aquilo, mas não havia gostado dos insultos, eram ridículos.
— Esse é você de verdade, não é? — mostrou o quanto estava decepcionada.
— E achou que me conhecia antes? — Ele a encarou, se erguendo de sua cadeira.
— Talvez tenha idealizado demais um ser íntegro e gentil. — revelou com amargura.
— Depende da pessoa que vos fala. — Ele não pensava mais.
— E o que serei para você daqui para frente? Um corpo pra usar quando quiser?
Ela estava ficando vermelha de raiva. Se estivesse pensando nas palavras Ahmed diria que não a tocaria mais, mas isso não aconteceu, foi exatamente o contrário.
— Esse é o seu dever como minha mulher, não pode negar.
Os lábios dela apertaram-se, unidos ficaram semelhantes a uma linha.
— Ótimo! — saiu pisando duro, passando por ele com pressa.
Ahmed apertou as mão irritado, ela o havia tirado a calma costumeira desde que surgiu naquele hotel, nem mesmo antes se importava em lembrar