A dor no abdômen vinha em ondas, fazendo com que ela se encolhesse e ficasse imóvel. Enquanto lutava contra a dor, acabou adormecendo em um sono inquieto.
Mas como alguém poderia dormir bem se sentindo tão mal? Na segunda metade da noite, a chuva caiu ainda mais forte.
Ela adormeceu com sentimentos de irritação, caindo em um sonho após o outro.
As primeiras cenas dos sonhos eram confusas e indistintas.
No entanto, a última parte do sonho era clara, como se ela estivesse revivendo o passado.
Ela se viu em uma sala de cirurgia. Estava deitada sobre uma mesa de cor azul-escura, ao lado dos remédios e instrumentos que seriam usados.
Os suportes prateados ao redor e o cheiro de desinfetante no ar a faziam se sentir gelada.
Tremia de medo e dor, seus olhos inchados de tanto chorar.
Segurava o celular como se fosse sua única salvação, a tela mostrava que estava em uma chamada.
Com a voz entrecortada, ela dizia:
“— Gugu, Gugu, neste procedimento é permitido ter alguém junto. Estou com mui