O contato repentino de momentos atrás havia atiçado os instintos masculinos de Marcelo. Ele estava demorando para se acalmar.
Depois de fechar os olhos e respirar fundo por alguns momentos, pegou o celular e continuou a ligar para Gustavo. Poliana se recusava a ir ao hospital, então chamar Gustavo de volta era a melhor opção no momento. Agora, finalmente, o número de Gustavo estava disponível.
Neste momento, um carro estava dirigindo sob a chuva que aumentava cada vez mais, sem um destino específico, pela estrada sinuosa. Gustavo estava sentado no banco de trás com os olhos fechados, uma mão apertando o nariz e a outra segurando o celular quando atendeu a ligação:
— Tio Marcelo, por que ainda não está dormindo?
Sua voz era serena, sem mencionar o fato de ter desligado o telefone de Marcelo antes, o que fez a raiva de Marcelo subir.
— Onde você está? — Marcelo começou, sua voz tingida de frieza.
Gustavo perguntou:
— O que aconteceu?
Marcelo estabilizou suas emoções e disse:
— A Poli es