Ela era como um riacho morno e acolhedor.
Naqueles quatro anos, mesmo enfrentando dificuldades ao seu lado enquanto trabalhavam fora, cada sorriso e cada palavra dela traziam uma nova e revigorante brisa de primavera ao mundo interior dele.
Uma pessoa como ela temia profundamente que falassem mal dela sem motivo. Por isso, jamais dizia algo desagradável para alguém, a menos que a outra pessoa ultrapassasse seus limites.
Muito tempo depois, Wanessa olhou para Gustavo, e lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
— Poli, o que você quer dizer com isso? Está me expulsando?
Poliana respondeu friamente:
— Você pode interpretar assim. Se acha que fui longe demais, espero que, pelo menos, considere nossos vinte e dois anos de amizade para me perdoar. Afinal, só cometi esse erro uma vez. E no passado, você me disse muitas coisas cruéis. Mesmo assim, porque te considerava minha amiga, escolhi te perdoar.
De repente, Wanessa começou a chorar de forma tão lastimável na frente de Gu