Guilherme permaneceu em silêncio, mas continuou olhando para Poliana. Ao redor da mansão, tudo estava muito quieto; naquele momento, só se ouvia o som do vento soprando vez após vez.
Depois de um longo tempo, Guilherme piscou os olhos e, com eles semicerrados, soltou uma leve risada.
— Eu acredito.
Dessa vez, foi a vez de Poliana ficar surpresa.
— Por quê?
— A família Vilas... — Guilherme olhou para a mancha alaranjada no céu azul-escuro. — Eles são ainda mais poderosos que a família Codelle. Se naquela época, você realmente passou de gostar do Gustavo para gostar do Adílson, não teria sido melhor se casar com o Adílson? Por que se daria o trabalho de se casar com o Gustavo e se submeter a tudo isso?
Ao terminar de falar, ele segurou o cigarro entre os dentes, pegou o isqueiro no bolso e acendeu. Suas palavras despreocupadas, no entanto, fizeram os olhos de Poliana ficarem vermelhos, uma dor repentina apertando seu coração.
Guilherme levou menos de três minutos para entender a lógica d