Gustavo estendeu a mão, indo em direção ao rosto dela.
Poliana, instintivamente, fechou os olhos e baixou a cabeça.
Antes, a sensação de ter sido repentinamente estrangulada por Gustavo a havia aterrorizado.
Estrangular alguém era uma forma de repressão contra quem não tinha forças para reagir, uma maneira de mostrar a disparidade de poder, deixando a pessoa completamente paralisada, sem nem sequer mostrar a mínima raiva. Só restava o medo absoluto pela própria vida.
No entanto, para Gustavo, essa atitude parecia como se ela estivesse se mostrando vulnerável.
Gustavo não a estrangulou, mas, ao invés disso, levou as mãos ao seu rosto.
Com os polegares, ele começou a acariciar suavemente a bochecha e o canto de seus lábios.
Ele podia sentir claramente que Poliana estava pressionando os dentes, elevando o queixo.
O olhar de Poliana estava fixo em Gustavo. Aquela era uma face que ela deveria reconhecer, mesmo se transformada em cinzas, mas naquele momento, ela se sentia completamente estra