— Só quero saber se você tem certeza... De que o ama muito e ainda quer continuar amando ele.
Bárbara ficou paralisada, se sentindo profundamente abalada.
No entanto, diante dela, a suave e bela Poliana lhe parecia ser uma mulher incrivelmente corajosa, que atravessou montanhas e mares profundos do amor.
— Entre nós duas, eu sou a medrosa. — Após alguns segundos, Bárbara murmurou.
Poliana reagiu por um breve instante.
— Você...
O celular de Poliana tocou. Era Gustavo ligando.
Assim que atendeu, ele perguntou:
— É a Bárbara ou minha esposa?
Ao ouvir isso, um rubor involuntário se espalhou pelo rosto de Poliana.
— Sou eu.
— Já acordou?
— Sim.
— E o que pretende fazer agora?
A voz de Gustavo soava alegre e tímida, como se, depois da conversa da noite anterior, os dois estivessem experimentando aquele encanto inicial de um novo relacionamento.
— Vou comer algo e depois vou te encontrar. — Ao dizer isso, Poliana lançou um olhar para Bárbara, se lembrando do comentário dela sobre o Gustavo