O futuro que Bárbara imaginava era despreocupado e cheio de liberdade.
Além disso, chorar, desabafar e ter alguém ao lado para ouvir, ajudava a sair rapidamente do turbilhão de emoções negativas, renovando a esperança no futuro.
Nos dias de hoje, quase tudo poderia ser resolvido com um celular, tornando as coisas extremamente simples e convenientes. Em menos de cinco minutos, ela clicou no botão final de envio.
Terminando, ela jogou o celular de lado, como se estivesse descartando um Gustavo sujo, ajeitou o cobertor e se preparou para dormir.
— Acabou, hora de dormir.
Bárbara também se deitou.
— Isso mesmo, dormir!
As duas mulheres tinham feito muitas coisas naquele dia e estavam exaustas. Assim que suas cabeças tocaram os travesseiros, suas mentes se esvaziaram e logo adormeceram.
No meio da noite, começou a chover lá fora.
O som suave da chuva encobria muitos dos ruídos da cidade agitada, mas no estacionamento da ala hospitalar, o som de vômito se sobrepunha ao barulho da chuva.
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