Viviane,
Suas palavras saem em forma de protesto. Ele está com tanta raiva de mim que posso sentir a tensão em seus olhos. Abraço mais o Lucca, nem ele nem ninguém vai tirar meu filho de mim, não depois de tudo que eu passei para tê-lo comigo.
— Não vou recusar o divórcio, não vou mais te prender por obrigação. Mas o meu filho, pode esquecer. Nem que eu tenha que dizer no tribunal que ele não é seu filho, eu direi, mas você nunca vai tirá-lo de mim.
— Isso é o que vamos ver. — ele ameaça e vira as costas indo embora. Bem que minha mãe falou, ele está totalmente mudado, está mais frio, sem nenhuma humanidade.
Afasto o Lucca para olhar para ele, e vejo que meu pequeno está com medo. Puxo ele de volta para o abraço, e suas mãozinhas me envolvem. Entro com ele em casa, e meus pais contam o que aconteceu. Mesmo não concordando que meu pai tenha falado para ele, assim foi bem melhor, ou talvez não. Levo Lucca para o quarto e me deito na cama com ele.
— Mamãe, ele é o papai? — ele pergunta e