Peter,
— Ela não está atendendo a ligação. — ela fala, mas eu não presto atenção nela, e sim no menino à minha frente. Me abaixo para olhar bem para ele, mas ele me empurra, me fazendo sentar no chão.
— Como você se chama? — Pergunto sentado mesmo.
— Lucca. Vai embora, você brigou com minha vovó.
— Como se chama a sua mãe? — Na hora que ele vai responder, a porta se abre, e o senhor Lombardi entra. O menino corre para o colo dele, o chamando de vovô. — Tô errado, ou esse menino é filho da Viviane?
Os dois ficam calados, e eu balanço a cabeça negando a situação. Claro, por isso ela foi embora e não voltou, muito menos me ligou. Fez uma nova vida com outra pessoa. Olho mais uma vez para o menino antes de passar pelos dois. Mas a senhora Lombardi grita.
— Viviane suportou tudo sozinha, Peter, uma anemia com a gravidez, foi muito para ela.
— O pai dele não ajudou? — falo voltando e apontando para o menino.
— Não, o pai dele não ajudou, porque ele estava aqui em Milão. — meu sogro fala, e