Madalena olhou para ele sem dizer nada.
João sabia que ela estava pensando demais, essa mulher era muito cautelosa.
Ele explicou:
- O que quero dizer é que, se não houver mais ninguém em casa, você não deve deixar seu filho sozinho em casa e descer para pegar algo sozinha, não é seguro.
O filho dela tinha apenas dois ou três anos de idade, a idade em que as crianças eram travessas e interessadas em tudo, querendo tocar e brincar com tudo.
Se algo perigoso acontecesse, seria tarde demais para se arrepender.
- Obrigada pelo aviso, Sr. João. Vou subir agora.
Madalena pegou as fraldas, agradeceu a João e subiu apressadamente as escadas.
Ela pensou que, embora João fosse alto e imponente, com uma cicatriz assustadora no rosto, que não parecia ser uma boa pessoa, ele era atencioso e carinhoso.
Realmente não se podia julgar uma pessoa pela aparência.
Depois que Madalena foi embora, João voltou para o carro e partiu.
No caminho, ele ligou para Bruno e, quando Bruno atendeu, ele disse:
- Brun