Bruno não estava bravo, apenas não queria que Aurora o visse sorrindo.
Entrando no prédio, ele percebeu que sua esposa não o seguia, então parou, virou a cabeça e perguntou seriamente:
- Você vai ficar aí a noite toda?
Aurora voltou a si e veio correndo até ele, cambaleante.
- Sr. Bruno, o senhor não está mais com raiva?
Bruno a olhou friamente. Bem, seus olhos eram sempre frios. Estendendo a mão para cutucar sua testa novamente, ele disse:
- Não faça mais isso!
Aurora levantou as mãos como uma estudante levando bronca do professor e prometeu:
- Prometo que não vai acontecer de novo.
Sem dizer uma palavra, Bruno se virou e foi embora, e Aurora se apressou em segui-lo.
Enquanto observava suas costas robustas, o efeito do álcool em Aurora diminuiu e ela suspirou em sua mente: “A vovó ainda disse para eu derrubá-lo, mas eu não tenho confiança para fazer uma coisa dessas diante dessa sua cara amarrada e fria”.
Mas era muito divertido flertar com ele.
Foi somente depois de um copo de bebida