Se ela tivesse relaxado um pouco, seu filho teria sido levado naquele tumulto.
Ao entrar no carro de Letícia, Madalena não ousou afrouxar o aperto, segurando Michel com tanta força que seus braços doíam. Seu rosto estava pálido como cera, e seus olhos refletiam o pânico que ainda não conseguia dissipar.
O menino, sentindo a tensão da mãe, estava calmo, mas claramente confuso. Seus grandes olhos curiosos olhavam ao redor, tentando entender o que estava acontecendo.
Aurora se sentou ao lado deles, seus próprios nervos em frangalhos, tentando manter a calma. Ela passou a mão nas costas do sobrinho, tentando transmitir alguma sensação de segurança.
Letícia, com as mãos trêmulas, pegou o celular e ligou para o irmão. Quando ele atendeu, ela disse com a voz embargada de medo:
- Pedro, chame todos os nossos seguranças para virem ao Zoológico da Cidade G imediatamente. Aconteceu algo terrível, alguém tentou sequestrar Michel. Quase o levaram!
Ela olhou pela janela, seus olhos vasculhando a