Parecia que o sol tinha acabado de nascer e já estava se pondo novamente.
A transição entre o dia e a noite sempre acontecia de forma despercebida.
No sábado, Aurora acordou cedo. Bruno só se levantou quando ela terminou de preparar o café da manhã.
- Por que não esperou eu acordar para fazer o café da manhã?
Bruno foi até ela por trás, a envolvendo em um abraço. Ele gostava de acordar e poder vê-la em casa.
Mesmo que os dias fossem simples, ele se sentia muito feliz.
Depois de passarem por discussões, períodos de guerra fria e mal-entendidos, Bruno valorizava ainda mais tudo o que eles tinham agora.
- Eu dormi até acordar naturalmente, você ainda não estava acordado, não precisava te acordar para fazer o café da manhã, quem faz a comida não faz diferença. - Aurora se virou nos braços dele, olhando para cima, com olhos cheios de ternura e um sorriso nos lábios. - Querido, bom dia.
Bruno encostou a testa na dela e respondeu suavemente:
- Querida, bom dia.
Em seguida, ele a beijou nos lá