Viviane não dava a mínima.
Além do velho senhor, ela não tinha qualquer apego emocional aos outros.
- Não vou mais falar contigo, vou chamar um motorista.
Viviane desligou o telefone e pediu um motorista.
Felizmente, ela ainda estava no centro da cidade, e rapidamente alguém aceitou o serviço.
Ao retornar para Cidade B, já eram mais de cinco da tarde.
O céu tingido de vermelho pelo pôr do sol estava imerso em serenidade e beleza.
No entanto, seu estado emocional estava longe de ser tranquilo.
Ao chegar em casa e ver um par de chinelos masculinos na prateleira de sapatos, ela ficou ainda mais inquieta.
Resolveu simplesmente guardá-los no armário.
Mal se sentou e o telefone tocou. Era João.
- João, você está me procurando por quê?
- Srta. Viviane, você já voltou para Cidade B?
- Sim, acabei de chegar.
- O velho senhor pediu que você fosse ao hospital.
Ao lembrar das palavras de Helena, o coração de Viviane deu um pulo, e ela exclamou:
- Meu avô está bem?
- Não é o velho senhor. - João,