No banco de trás, Viviane, amarrada pelo cinto de segurança, estava inquieta, batendo inconscientemente no assento do carro, como uma criança cheia de energia sem saber onde despejá-la.
Ricardo, sem alternativa, parou o carro à beira da estrada.
Ele saiu do carro, desfez a gravata, revelando uma clavícula finamente esculpida.
O vento dispersou o calor em seu corpo, e ele se inclinou para abrir a porta do carro, fixando seu olhar em Viviane no banco de trás.
De repente, sob o olhar intenso, Viviane, embriagada, olhou confusamente para Ricardo.
Seus lábios vermelhos entreabertos, como frutos maduros, tentando seduzir alguém para colhê-los.
O pomo-de-adão do Ricardo se moveu com dificuldade.
Ele colocou a ponta do dedo nos lábios de Viviane, estreitando os olhos:
- Você sabe o quanto é tentadora assim?
O pomo-de-adão do Ricardo rolou.
Ele tocou levemente a bochecha de Viviane com a mão.
A racionalidade do Ricardo, à beira do colapso, finalmente cedeu.
Ele se inclinou, apoiando uma mão na