Susan não se dá nem ao trabalho de esperar e some em um grande corredor, enquanto Matias se acomoda no grande sofá da sala. Ele abre os braços e coloca-os sobre o escuro do sofá. Ele se aconchega enquanto olha para as grandes janelas de vidro à sua frente, que dão para uma imensidão azul escuro da noite, sendo quebrada pelas espumas brancas das ondas batendo nas pedras.
A lua reflete no mar e eles conseguem ver tudo claramente, apenas sentados no sofá, de tão magnífica que é a vista daquele lugar. Matias olha para todos os lados, ainda um pouco abismado com a elegância e o requinte daquele local. Nunca imaginaria que poderia acabar em um local como aquele, podendo desfrutar de tudo aquilo, não como um trabalhador, mas sim como hóspede.
É como se todos os seus sonhos se tornassem realidade. Ele jamais pensaria que poderia estar ali.
— Senhor, já deixei tudo pronto, esperando a vossa chegada. Após trazer todas as suas bagagens, o senhor vai querer algo mais? Estou aqui com uma equipe à