Não demorei muito para preparar minha bagagem, principalmente porque os escravos me ajudaram muito. Depois de ter tudo pronto, inclusive as roupas que usaria no dia seguinte, jantei levemente e fui dormir. Caí em um sono profundo.
No dia seguinte, as meninas assumiram a tarefa de me levantar antes do sol nascer. Eu ainda estava dormindo, mas assim que senti a água gelada rolando pelo meu corpo, acordei. Meus escravos me deram um sorriso divertido, que retribuí balançando a cabeça. Ele havia cruzado a linha.
Rindo, saí do banho, deixando que colocassem uma toalha em volta de mim para me proteger do frio e outra no cabelo para evitar que pingasse. Sentei-me na minha cômoda e eles começaram a me arrumar. Fizeram várias tranças.
Várias mãos trançaram habilmente meus cabelos prateados, até finalmente finalizarem um lindo penteado. Metade estava solta em delicados cachos nas pontas, a outra parte, presa em duas tranças na minha testa.
Dois fios caíram em volta do meu rosto, me dando uma apa