Elaine acordou lentamente na manhã seguinte. Sua cama estava mais confortável que nunca e o cobertor a deixava perfeitamente aquecida. O tecido grosso pesava contra seu corpo, a prendendo como um casulo. Ela chegou a sorrir ao se encolher mais, apreciando aquilo.
Então, ainda sonolenta, sentiu o cobertor apertá-la mais e aos poucos a realidade foi surgindo, abrindo espaço por sua mente. Ela estava dormindo na cama de Adam e era o corpo dele que a mantinha aquecida, com seu braço a prendendo pela cintura e mantendo seus corpos colados.
Elaine tentou ainda se desvencilhar daquele aperto, de maneira sutil, temerosa em acordá-lo, não tinha um pingo de coragem para encará-lo naquele momento. Não depois da loucura e intensidade da noite anterior.