O ambiente ficou tenso subitamente, e Carolina não conseguiu ouvir Henrique responder a Geovane.
Ela entendeu instintivamente.
As palavras de Geovane eram verdadeiras.
Henrique, com um olhar sombrio e uma aura fria, falou:
- Sr. Carlos, por que está parado aí como um tolo? Leve esse louco para fora.
Geovane, satisfeito por ter atingido seu objetivo, não esperou a resposta do Sr. Carlos, apenas riu friamente e saiu sozinho.
Sr. Carlos, sem ousadia para ficar, fechou cuidadosamente a porta e se apressou em sair daquele ambiente sufocante.
Henrique tentou segurar a mão de Carolina, mas ela se esquivou.
Ele disse, resignado:
- Isso é passado, não se prenda a isso.
- Mas Paola ainda está nas nossas vidas, não é só passado.
Carolina ainda estava incomodada com a presença esporádica de Paola.
Simão estava certo: amor era entre duas pessoas, por que envolver um terceiro?
- Quando o bebê nascer, ela será passado.
Carolina olhou firmemente para ele e disse:
- E o filho dela também será passado