Henrique acariciou a cabeça dela com impaciência, como se estivesse mimando Luna, o gato:
- Já estamos casados, qual é o problema?
- Assinamos um contrato com um prazo de três anos. Quando o prazo terminar, teremos que nos divorciar. – Carolina o repreendeu.
- Não é necessário nos divorciarmos. Ou você deseja o divórcio? – Henrique perguntou maliciosamente.
Carolina balançou a cabeça, falando seriamente:
- Não é isso que eu quero dizer. Podemos nos separar em termos de namoro e contrato. Namoro é namoro, contrato é contrato. Os sentimentos se desenvolvem gradualmente, e quando ambos sentirmos que podemos avançar, não precisaremos mais do contrato. - Mas ela ainda planejava pagar os dois bilhões de reais que devia, na forma de um cheque.
- Você não acredita que nosso relacionamento pode durar até o final? – Henrique perguntou mais uma vez.
Carolina queria muito assentir, mas devido à grande disparidade entre as origens familiares e o status social dela e de Henrique, tinha medo de qu