Carolina ouviu a voz suplicante no telefone e ficou em silêncio por um momento. O coração dela se abrandou e ela concordou.
Seguindo as instruções do entregador do outro lado da linha, Carolina saiu do edifício da Brilhante Max. Uma rajada de vento frio e úmido soprou, fazendo com que ela sentisse o gelo percorrendo seus ossos.
Após caminhar algumas centenas de metros, ela chegou a um prédio residencial. Apesar das luzes, Carolina ainda sentia algo estranho. A voz no telefone continuava a orientá-la a prosseguir.
Ela parou, um olhar de alerta piscou em seu belo rosto. Sem hesitar, ela desligou o telefone e retornou pelo mesmo caminho.
Ela andava rapidamente, seus saltos finos batendo nas pequenas poças d'água na rua, quase a fazendo escorregar.
Carolina se equilibrou, por capricho, virou a cabeça e olhou para trás.
Foi um erro olhar. Um arrepio percorreu seu corpo.
Patrícia trajava uma saia de couro preta, um casaco longo envolvia seu corpo, e quatro ou cinco guarda-costas a acompanhav