- Estou voltando para casa!
- Que coincidência, vamos juntos.
Carolina respirou fundo e de repente sorriu:
- Henrique, você não está me segurando aqui porque está interessado no meu corpo, está?
- Nesse caso, essa frase também pode ser aplicada em você, afinal, você não recusou e parece até que gostou.
Carolina ficou sem palavras por um momento. A vergonha atingiu o limite e ela não queria parecer sem vergonha.
Com um sorriso largo, Carolina respondeu:
- Sim, mas, desta vez foi você quem tomou a iniciativa.
Ao ouvir isso, uma expressão de desconforto passou pelo rosto preguiçoso de Henrique. Ele resmungou:
- Como você quiser.
Nessa batalha verbal, ninguém saiu vitorioso.
Carolina lançou um olhar feroz para ele e foi ao banheiro da sala para arrumar a aparência. A mulher no espelho estava tão bonita quanto uma flor, seus olhos brilhavam e o decote de sua roupa estava ligeiramente desalinhado. O batom em seus lábios tinha um toque de ambiguidade. Carolina ficou envergonhada e zangada ao