Samuel estendeu a mão e deu leves tapinhas na bochecha de Luana. O calor que emanava da pele dela fez com que seus dedos ficassem quentes. Por um momento, ele sentiu um choque percorrer seu corpo, mas ainda assim acariciou o rosto de Luana com carinho. Ele sabia que precisava acordá-la, ou ela acabaria dormindo ali, no sofá, sem nada para se cobrir, e pegaria um resfriado.
Enquanto pensava nisso, Samuel tirou seu paletó e cuidadosamente o colocou sobre Luana.
- Luana, acorde. Não beba mais. - Disse ele, a preocupação evidente em sua voz.
- Beber? Que bebida? - Murmurou Luana enquanto finalmente abria os olhos. Seu olhar estava enevoado, mas ela conseguia distinguir o rosto de Samuel. - Samuel... Você veio? - Seus olhos se arregalaram de surpresa, e ela estendeu a mão para apertar o queixo dele. - Você veio... Vamos beber juntos!
A reação de Samuel foi imediata.
- Beber o quê? Você já bebeu tanto! Se eu não tivesse subido aqui, você continuaria bebendo até amanhecer! - Ele falou alto,