Agora, a pessoa com quem Madeline estava mais preocupada era Lillian. Exceto pelas duas palavras "papá" e "mamã", ela ainda não conseguia falar.
Depois de tomar o pequeno-almoço, Madeline endireitou as roupas das duas crianças e pegou-lhes nas mãos para as levar até à porta da frente, onde iriam esperar pela boleia.
Enquanto caminhava, algo caiu da mão de Lillian. Ela parou apressadamente, libertou-se do aperto de Madeline e voltou para trás. Depois, agachou-se e apanhou algo.
Madeline aproximou-se para dar uma olhadela por curiosidade e descobriu que a menina segurava um doce nas suas mãos bonitas, justas e gordinhas.
A embalagem do rebuçado parecia um pouco velha, como se já tivesse expirado.
"Lily, queres comer um rebuçado? Eu compro-te alguns. Parece que já não podes comer este doce", persuade Madeline suavemente.
Lillian piscou os seus grandes olhos e depois abanou ligeiramente a cabeça.
A menina olhou para Madeline como se quisesse dizer alguma coisa, mas mesmo depois de m