Capítulo 24

Na manhã seguinte Sebastian e eu pegamos a estrada até Costinesti, durante o percusso passamos por algumas vilas, estranhei ver outras pessoas, isso me lembrou que eu quase não tinha memórias de uma vida normal assim. Trabalhar, estudar, viver. Passei anos trancada em um lugar úmido, em meios aos ratos, a única diferença agora era que me davam comida e roupas para vestir, mas nunca deixaria de ser uma prisão.

Apoiei minha cabeça no banco, observando as árvores.

Avistei uma menina correndo em um campo de trigo com uma mulher — provavelmente sua mãe — vindo logo atrás. Os cabelos loiros soltos sobre o rosto e os pezinhos cheioS de lama até a canela, parecia tão livre. Quase quebrei o pescoço olhando para trás, penso que nunca quis tanto ser uma pessoa quanto aquela menina.

Talvez agora eu tenha uma chance de ser dona do meu futuro, isso estava nas mãos de Sebastian.

Acordei quando o carro finalmente parou. Nós estávamos numa garagem feita de pedras.

Sebastian saiu do carro, eu o acompan
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