Três meses depois.
Grandes olheiras emolduravam os olhos de Myriam, a mulher estava em uma cama de hospital agarrada ao corpo de Tony, o menino havia tido uma infecção grave e os médicos estavam avaliando seu estado.
O menino não parava de chorar, o coração de Myriam estava partido, aqueles meses foram de luta, e quando parecia que Tony estava melhorando, ele ficava doente de novo.
Uma enfermeira pediu para ela sair, ela precisava levar a criança para fazer um novo estudo. Myriam beijou a testa de Tony e saiu.
Rubén a esperava do lado de fora, ela o abraçou e soltou todas as lágrimas que estava segurando.
"Eu não quero que meu filho morra", ela gaguejou, "eu vejo muito mal."
Rubén tentou consolá-la, encorajá-la, mas foi impossível, vários minutos se passaram, e Myriam foi chamada ao consultório do pediatra oncológico, que ela conhecia muito bem.
“Doutor Gregor, como está meu filho?” Ela questionou tremendo, percebeu que o rosto do especialista estava cheio de seriedade.
O médico bufou