– Luiza! – gritei ao fechar a porta com toda a força. – Luiza! – segui em direção ao quarto dela. Eu tinha 99% de certeza de que ela não estaria mais no meu quarto. Principalmente depois do que aconteceu. Já cheguei abrindo a porta e sem bater. Por sorte estava destrancada. – Luiza!
– Vai embora! – jogou o abajur do criado mudo em minha direção, mas não chegou nem perto de me acertar. Agora eu entendi porque a porta não estava trancada.
– Acho que você precisa melhorar sua pontaria. – Cruzei os braços.
– Continue parado aí que uma hora te garanto que eu acerto! – jogou um livro que passou um pouco mais perto que o abajur.
– Você vai voltar pra faculdade. – Fui direto ao ponto.
– O quê? Virou meu pai agora pra dizer o que eu devo ou não devo fazer?
– Não, virei seu marido. – Ela fez um muxoxo.
– Pior ainda! Você não pode me obrigar a fazer nada!
– Não estou te obrigando a nada. Seu sonho não é se tornar