Collin Blackwood
A carta de Sophie estava sobre minha mesa, as palavras dela gravadas em minha mente como ferro em brasa. Ela estava certa. Esconder o passado foi um erro, mas era o único jeito que eu conhecia de proteger o que tínhamos. Agora, parecia que minha tentativa de protegê-la estava destruindo o que havíamos construído.
Sentei-me à escrivaninha, os dedos tamborilando sobre o papel. Pensava em como responder, mas Sophie não queria palavras escritas; ela queria ações. Precisava de mim, de uma demonstração clara de que eu estava disposto a lutar por nós.
E eu lutaria.
Na manhã seguinte, enquanto ela ainda estava no quarto, mandei preparar os cavalos e chamei as irmãs dela para uma conversa no salão principal. Elas estavam intrigadas com meu pedido, mas seus rostos se iluminaram quando expliquei o plano.
– Queremos ajudar – disse Samira, a mais entusiasmada.
– É o mínimo que podemos fazer – acrescentou Aisha.
As outras concordaram, seus olhares cheios de cumplicidade.
– O que pr