Juliana
Estava deitada de barriga para baixo na cama, o queixo apoiado nas mãos, encarando a janela do quarto como se ela fosse minha grande aliada naquela noite.
Minha mãe tinha me trancado no quarto... não oficialmente, claro. Só tinha me mandado subir com um olhar fulminante, dizendo que precisava "pensar sobre as consequências dos meus atos". E, como sempre, achava que eu obedeceria.
Mal sabia ela com quem estava lidando.
Esperei. Fingi ler um livro. Mexer no celular. Qualquer coisa que me impedisse de sair correndo antes da hora.
Sendo filha de Rylan, ela deveria imaginar que eu sempre soube qual era o melhor momento para agir… ou recuar. Rastr