Com o passar dos dias Augusto tornou-se visita diária naquele convento. Matilda percebendo a insistência de Augusto, e percebendo a presença inevitável dele, aos poucos ela passou a confiar nele, a ponto de muitas vezes desabafar na presença dele. Falava de Joaquim, da saudade que tinha dos filhos, do pai, da maldade do pai. Ele procurava apóia-la em tudo.
:- Não sofra, minha querida, estou aqui ao seu lado, para apóia-la.
- Eu sei disso Augusto, mas não entendo o por que. Porque se interessa tanto por mim, pela minha vida?
- Não sei se devo confessar.
- Fale, deposito tanta confiança em ti Augusto, ti tornou-se para mim um grande amigo, quase um irmão, será que não mereço nem um pouco de confiança de sua parte?
- Claro que merece. Desde a primeira vez que a vi, me impressionei muito contigo. Desde então passei a interessar-me por tudo que diz respeito a ti, passei a querer protege-la a qualquer custo, a querer estar ao seu lado, a ouvi-la...
- Eu sei disso Augusto, mais por