Amor eterno.
A paz reinava novamente entre o casal. Enquanto seus outros filhos brincavam no jardim, Celina que era apenas uma menina, gostava de ficar na alcova de Matilda, ajudando a cuidar de Joaquim, apesar de não saber que ele era seu pai, Celina era muito ligada a ele. Ambos ficavam conversando durante horas:
- Senhor Joaquim, é verdade que o senhor não pode andar?
- É Celina, assim como seus lindos olhos não refletem a luz, as minhas pernas não se movem.
- O senhor sabe me dizer por que não posso ver?
- Não sei ao certo Celina, mas vós já nascestes assim.
- Será que um dia eu verei a luz do sol?
- Talvez, minha querida.
- Sabe, senhor Joaquim, eu queria muito ver minha tia Matilda, ela é muito boa, e também deve ser muito bonita.
- Sim Celina, sua tia é belíssima, assim como vós, que é uma menininha muito linda.
Matilda gostava muito de vê-los conversando, pois não queria que Celina tivesse a mesma sorte de Euvira, que sofreu muito com a rejeição e os maus tratos dados por seu próp