Em silêncio, quebrados apenas pelos olhares que se encontravam e se perdiam, eles caminharam juntos pelas ruas charmosas do Marais até o apartamento de Alexandra. A atmosfera ali era diferente do escritório, da cobertura fria de Sean. Havia livros empilhados, quadros coloridos nas paredes, um aconchego que refletia a alma de Alexandra.
Ela o convidou para entrar com um gesto suave, e o silêncio que se seguiu não era mais de tensão, mas de uma expectativa carregada de emoção e muitas saudades. Alexandra se virou para Sean, seus olhos marejados brilhando à luz suave da luminária.
Alexandra: Eu... eu senti sua falta, Sean. Mais do que eu queria e consigo admitir.
As palavras saíram como um sussurro, carregadas de todo o turbilhão de sentimentos que a haviam atormentado em Paris. A saudade o havia corroído por dentro, a lembrança de seus toques, de seu cheiro, de seu sorriso.
Sean deu um passo à frente, hesitante, e levou a mão ao rosto dela, acariciando sua bochecha com ternura.
Sean: Eu