Com o coração apertado, Alexandra embarcou no avião rumo a Paris, levando consigo a certeza de um amor profundo e a dor de uma despedida incerta. O tic-tac dos ponteiros agora marcava a distância entre eles, um oceano de esperança e incerteza. O futuro era uma tela em branco, e apenas o tempo diria se seus caminhos voltariam a se cruzar.
Sean observou o avião de Alexandra ganhar os céus, um ponto brilhante que logo se perdeu entre as nuvens. Um vazio imenso se instalou em seu peito, uma dor diferente da angústia da obsessão. Era a dor da perda real, a consciência de que suas ações a haviam afastado.
De volta à sua cobertura, o silêncio era ensurdecedor. As paredes pareciam ecoar as fantasias que ele havia construído por tanto tempo. Em sua mente, as cenas de Alexandra pintavam as paredes de preto, as imagens distorcidas de um desejo egoísta. Ele olhou para o céu, onde o avião de Alexandra já era apenas uma lembrança, imaginando-a em outro céu, em outra realidade.
Naquela noite, Sean p