Capítulo VIII: Mentiras...É tudo real na minha ficção.
Sean estava de volta ao seu apartamento naquela madrugada, a vista panorâmica da cidade agora um borrão indistinto em sua mente. O ar frio da noite entrava pela sacada, mas seu corpo estava em combustão. Ele caminhava de um lado para o outro na sala, passando a mãos em seus cabelos compulsivamente, a adrenalina do encontro com Alexandra ainda correndo em suas veias como um rio de lavar fervente de desejo reprimido. Ele revivia o beijo, cada toque, cada suspiro, que trocou com ela na praia, a sensação da pele dela contra a sua, os lábios dela sob os seus, a urgência de tê-la em seus braços e por fim o modo repentino que ela subiu em seu colo...ah... e o dominou mesmo que por um breve momento.
Mas sua mente, que era sua própria ferramenta de criação e tormento, logo começou a divagar, a construir cenários que a realidade não havia permitido. Em sua "realidade particular", Alexandra não havia fugido. Em vez disso, eles haviam ficado ali, em cima dele, com suas coxas abraçando os seus qua