Marla voltou para a vila, ainda frustrada com a forma como Abel a havia rejeitado. Por mais que tentasse entender, achava difícil acreditar que ele não sentisse o mesmo por ela.
Ela entrou na pequena casa, onde Carmina estava preparando o almoço, surpresa por vê-la chegar tão cedo.
-Filha, achei que você chegaria mais tarde!
-Eu fiquei desocupada mais cedo.
-Você estava na casa daquele homem?
-Nonna, você precisa parar de se referir ao Jerônimo desse jeito, avó. Lembre-se, ele está nos ajudando com a enfermeira.
-Eu sei, filha, mas não consigo deixar de sentir raiva daquele homem. Seu avô não estaria tão triste se não fosse pela terra.
-O que você está dizendo? Meu nonno já sabe sobre...
-Sim, ele nos ouviu conversando naquela manhã e guardou tanto seus sentimentos para si mesmo que acabou piorando a situação.
-Nonna, tenho algo muito importante para contar a você!
-O que é, Marla? Estou preocupada com a seriedade com que você está falando comigo.
-É um assunto muito