Emma narrando
A noite tinha tudo para ser incrível. Vesti algo despojado, como pedia a ocasião, e joguei uma jaqueta de couro preta sobre os ombros para finalizar o visual. Prendi o cabelo em um rabo de cavalo alto e deixei que uma maquiagem sutil, mas bem elaborada, junto com um par de argolas prateadas, completasse o toque final. O look estava simples, mas com atitude — exatamente como eu queria.
O visor do celular marcava 21h40. Um horário considerado tarde para alguns, cedo demais para outros. Mas para mim… para mim era o momento perfeito. A cidade estava viva, pulsando, e eu mal podia esperar para mergulhar naquela energia.
Peguei meu celular e meu cartão — o meu próprio cartão, não o de Thomas. Tive que refazê-lo junto com todos os meus documentos depois do incêndio, um pequeno detalhe que me lembrava diariamente o quanto eu havia recomeçado do zero.
Guardei tudo no bolso da calça e saí do quarto. A porta de Thomas estava entreaberta, e a voz de Margot ecoava lá de dentro, em