Emma.
Horas depois.
A porta do quarto se abriu com um rangido leve, revelando a delegada Helena Hunter, acompanhada do detetive Carson e de um policial uniformizado. Mesmo exausta e com o corpo dolorido pelos curativos, consegui oferecer um breve sorriso aos três enquanto eles se espalhavam pelo cômodo.
Helena se aproximou com sua postura firme e cuidadosa, sentando-se na poltrona ao lado da minha cama. Carson permaneceu em pé, recostado junto à parede ao lado da janela, com os braços cruzados. Já o policial se posicionou no canto oposto, quieto, mas com olhos atentos a cada gesto meu.
— Como está se sentindo, Emma? — perguntou Helena com a voz baixa e calma, como se cada palavra precisasse ser pesada.
— Bem… ou tão bem quanto se pode estar depois de levar um tiro no tórax. — Soltei um pequeno sorriso irônico, ajeitando-me com cuidado sobre o travesseiro. — Estou desconfortável com os curativos, mas viva. Isso já é mais do que esperava hoje de manhã.
— Estamos aliviados por saber dis