Emma.
Eram cerca de 08h46 da manhã quando os primeiros sócios, acionistas e possíveis investidores começaram a chegar à empresa. Margôt e eu estávamos lado a lado no início do corredor que levava até a sala de reuniões. Estávamos ali apenas para guiá-los até o local — ou talvez por algum castigo silencioso de Thomas, ainda não tinha certeza. A essa altura, qualquer coisa vinda dele já não me surpreendia mais.
Giulia se aproximou com a prancheta em mãos e avisou que faltavam apenas dois investidores para a reunião começar.
O senhor Huang, um dos homens mais ricos da China — onde Thomas pretendia abrir a próxima filial da Black —, e o senhor McLean, um investidor britânico com empresas de publicidade, boates e casas de show espalhadas por toda a Inglaterra. Sem mencionar os investimentos milionários que ele possuía ao redor do mundo.
Não demorou para que o senhor Huang chegasse. Um senhor de estatura mediana, cabelos grisalhos e um adorável sorriso sereno no rosto. Parecia ter por v