11/2071 – Um ano e quatro meses após o acidente.
Diego e Rebeca andavam na faixa de pedestres, os carros parados no semáforo, de dentro deles os motoristas observavam o casal caminhar. Eles atravessaram os portões de ferro na entrada da quinta da boa vista. O parque era repleto de árvores centenárias.
Os dois caminhavam de mãos dadas enquanto crianças de bicicleta passavam por eles. Rebeca chamou a atenção de Diego para uma menininha no gramado com roupa vermelha de bolinhas pretas, como uma joaninha.
Rebeca acenou para a criança, que acenou de volta, e em seguida escondeu o rosto nas mãos, sorrindo envergonhada. Os pais da criança a abraçaram felizes.
Eles chegaram em um lago de água verde. Nele havia uma pequena ilha com uma árvore e um templo com pilares de uma arquitetura antiga.
Caminharam por uma ladeira e chegaram ao Palácio de São Cristóvão, antiga residência da família imperial. Subiam as escadas para o jardim.
Rebeca estirou-se próxima a uma das palmeiras que haviam ali